[Gamescom] Testamos – Dying Light: The Following
Expansões devem ser mais do que novos mapas ou modos. Elas devem aumentar o que já existe no jogo, e adicionar novidades. Pelos 30 minutos que testamos de The Following, primeiro DLC gigante de Dying Light, da Techland, faz exatamente isso, e pode justificar bem o preço para os fãs.
A área onde a nova campanha acontece é tão grande quanto todas as áreas do jogo original, e a Techland está adicionado armas e veículos para aumentar a variedade de mecânicas de gameplay. A demo que jogamos provou que, no mínimo, há conteúdo em The Following. Eis os pontos mais interessantes, e o primeiro trailer da expansão:
- Eu lembro de ter testado Dying Light na Brasil Game Show e gostado bastante do gameplay. Ainda não joguei o produto final, mas continuo aprovando as mecânicas, especialmente quando você está escalando alguma coisa e fazendo plataforma 3D. Os controles são precisos e satisfatórios, e ao mesmo tempo a movimentação flue bem.
- Por outro lado, o gameplay de combate é mais complicado. Atacar zumbis com melee, usando facas ou bastões, é satisfatório e divertido, especialmente ao sentir o impacto na cabeça morta deles. Mas as armas de fogo, por outro lado, não são tão legais. Muitas vezes, elas parecem estar fora do controle o tempo todo, e por mais que você procure atirar em rajadas, mirar com precisão, 90% das balas vão errar o alvo. O principal culpado pra isso é a falta da habilidade de puxar a mira em algumas armas, como a Uzi, uma das sub-metralhadoras adicionadas em The Following.
- Esse problema desaparece com o crossbow, uma das novas armas da expansão. Qualquer pessoa que já usou um crossbow em qualquer jogo, ou assistiu The Walking Dead, sabe que ele é divertido de usar, e é eficaz contra zumbis. Aqui não é diferente, usá-lo te faz se sentir um badass, e a mira é super precisa, recompensando o uso inteligente das flechas (que felizmente, podem ser recuperadas dos corpos mortos no chão). O crossbow permite um gameplay preciso e furtivo, e ao mesmo tempo deixa que você enfrente inimigos em uma distância maior, criando uma variedade legal entre os melee de perto, e as flechas de longe.
- O mapa realmente é grande, mas a demo foi bem linear. Não deu pra sentir aquele sentimento de liberdade, e as missões foram só sequências de completar objetivos, checar lugares, ir de A para B. Eu acho que isso faz parte das qualidades de Dying Light, ele é tão bom mecânicamente que você aceita fazer isso. Olhando o quão grande a vista era, e como as áreas que exploramos eram grandes, não duvido que a exploração e a liberdade estejam presentes, mas o que jogamos não demonstro isso muito bem.
- Uma das novidades mais interessantes de The Following é a adição dos buggies. Os veículos são divertidos e se encaixam bem no ambiente de outback onde se passa o DLC, com uma velocidade boa e um aspecto brutal divertido. É incrivelmente divertido atropelar zumbis e ver seus corpos explodindo e voando por aí.
- Os buggies também podem ser customizados. Não pudemos fazer isso na demo, mas a Techland promete armas, peças, skins e acessórios. Eu gosto da ideia, porque isso te dá identidade, e ao mesmo tempo permite que o personagem principal esteja lá e seja desenvolvido pelos roteiristas.
Se você acha Dying Light um bom jogo, The Following é Dying Light nos esteróides. As coisas que você gosta estão ali, e as novidades que a Techland está inserindo na expansão adicionam variedade de gameplay. Ainda não podemos dizer que este DLC vai ser ótimo, mas o caminho que a desenvolvedora está tomando parece ser válido.
Dying Light: The Following vai custar US$ 15, e é de graça para quem comprou o Season Pass.