Histórias para continuar (ou começar a) acreditar no amor neste Dia dos Namorados
Dia dos Namorados aí e o clima de romance está no ar. É o momento perfeito para celebrar o amor e comemorar a felicidade ao lado da pessoa amada.
Algumas relações, aliás, trazem uma carga de romantismo extra e, ano após ano, seguem firmes e fortes, baseadas na cumplicidade e nas realizações conquistadas pelos parceiros.
Para aquecer o coração dos românticos incorrigíveis, trazemos três histórias de casais que encontraram o amor das suas vidas.
Eles estão juntos há muitos anos, mas não perderam o frescor e o frio na barriga da paixão. O exemplo deles talvez abale um pouco até a estrutura dos durões que não acreditam em amor para a vida inteira.
Quer saber os segredos por trás de tantas décadas de amor?
Segredo número 1: por mais que a família cresça, nunca deixar de ser um casal
Ela tinha 11 anos; ele, 13. Um dia, ela estava em casa e ele chegou vendendo algodão-doce para os irmãos dela. O papo pode até ter sido de criança, mas o amor... Ah! Esse foi à primeira vista. Hoje com 77 e 79 anos, Dona Anita e seu Dito não se largaram mais e comemoram no ano que vem 60 anos de um casamento lindo, que nunca deixou de ser namoro.
“Nós não brigamos. Só de olhar, já sabemos o que o outro quer. Somos melhores amigos e ficamos até doentes juntos. Nem dentro de casa podemos nos perder. Onde um vai, o outro vai atrás”, conta Dona Anita, sorridente e bem-humorada, virando para seu Dito a cada fim de frase para buscar a confirmação que sempre vem.
O casal formou uma família grande e muito unida – são 7 filhos, 23 netos e 17 bisnetos –, mas até hoje gosta de dar uma escapadinha para curtir seus momentos a dois. Eles viajam duas vezes por ano, vão muito à praia e a última viagem foi de avião para o Peru.
Questionada sobre o segredo de tanto amor, Dona Anita não titubeia: “Cumplicidade e muita paciência. Hoje o conceito de namoro está muito falho. Se não der certo, as pessoas simplesmente se largam. A vida é uma só. É a gente que escolhe ficar brigando ou não”.
Segredo número 2: cuidar das pequenas coisas
O romantismo na história de Magali e Wilson, casados há 34 anos, pais de 3 filhos e avós de 1 neto, já ficou evidente antes mesmo de ela começar a entrevista. Magali pediu que o casal fosse identificado neste texto pelo apelido romântico que compartilham: Shisho e Shisha.
“Quando ainda namorávamos, eu era vizinha de uma menininha de uns 3 anos, que não conseguia pronunciar o nome Wilson e acabava dizendo ‘Ishooo’ para chamá-lo. Depois disso, o avô dela, que era muito nosso amigo, toda vez que nos via, dizia: ‘Lá vem o Shisho e a Shisha’. Naturalmente isso foi ficando e hoje somos os Shis. Nunca ouço ele me chamar de Magali”, conta.
Então, está bem! Antes de serem Shisha e Shisho, o casal se conheceu na empresa em que ambos trabalhavam. “Desde o início, ficou claro que nascemos um para o outro. Depois de muita paquera e paciência da minha parte, começamos a namorar”, relembra, bem-humorada. Foram 5 anos de namoro até o casamento, mas, mesmo com a evolução do relacionamento, o carinho não acabou.
“Andamos de mãos dadas, comemoramos datas especiais e trocamos mensagens românticas pelo WhatsApp. Para saber como somos, e só ouvir a música ‘O grude’, do Roberto Carlos”, conta Magali. Para ela, o segredo do amor está nas pequenas coisas.
“Em um dia em que eu estava triste, disse para ele que estava com vontade de comer arroz com amêndoas, mas não tinha em casa. Ele saiu de mansinho e logo depois voltou dizendo que tinha encontrado amêndoas por aí”, exemplifica.
Segredo número 3: viver todo dia o começo de um grande amor
Luciana e Flávio também se conheceram no trabalho e, aos pouquinhos, começaram a se aproximar cada vez mais. “Passamos a frequentar os mesmos locais, ter os mesmos amigos, sair mais vezes. Aí não deu outra... Logo ficamos juntos e, desde então, nunca mais nos desgrudamos”, conta.
Eles estão juntos há quase 20 anos e são pais de um casal de adolescentes. Ainda assim, chamam um ao outro de namorado e namorada.
“Acho que o amor é inexplicável, sobrenatural, mas o respeito, a cumplicidade e ainda achar que namoramos são um começo para dar certo. Fazer programas em família é incrível, mas a gente não pode nunca dispensar um encontro a dois, um cinema, um jantar. O segredo é fazer com que todo dia seja o começo de um grande amor e do relacionamento”, relata Luciana.
Para ela, a base de uma boa relação é nunca perder a essência e encarar a pessoa amada também como uma amiga. “Já imaginou se todo mundo tratasse a esposa ou o marido com o mesmo carinho de quando começaram? Claro que muita coisa muda: vêm os filhos, as responsabilidades, o conhecer cada dia mais a pessoa. Mas a gente acredita que sempre dá para conciliar”, opina.
Essas três histórias nos mostram que, mais do que destino, encontrar o amor da vida é uma questão de escolha e vontade de fazer dar certo.
Você também vive uma história de amor? Conte pra gente!